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quinta-feira, 19 de maio de 2011

Parafuso e fluido em lugar de articulação

Na música “Admirável Chip Novo”, a cantora e compositora Pitty, descreve a mais perfeita forma do homem moderno, onde nada mais é orgânico é tudo programado.
Marcapasso, próteses, silicones, placas, parafusos, vacinas. Esses são alguns artifícios do mundo científico utilizados cada vez mais nos seres humanos, seja pela estética ou como forma de sobrevida, e que querendo ou não tem nos tornados mais seres biônicos.
Imaginemos como o mundo poderá estar daqui a 50 anos. Ou melhor, será se nossa Cidade ainda continuará Princesa, com todas as características que hoje a compõe? Ou será que ao invés do tradicional encontro de cordelistas na Praça João Pedreira nossos filhos ou netos, testemunharão um encontro de grandes cientistas?
Acredito que essa cena não será muito difícil, já que, segundo Amber Case, seres ciborgues já circulam entre nós, que vai desde a nossa avó que utiliza aparelhos auditivos, aos atletas que estão com fones no ouvido enquanto treinam.
Pode parecer um exemplo muito simplório, mais o futuro parece nos reservar muito mais. E a pergunta a se fazer é: será que estamos preparados para este futuro cada dia mais incerto, será se continuaremos adorando a Deus ou a máquina?
A verdade dos fatos é que a tecnologia foi criada para satisfazer as necessidades do homem, e desde então ela tem sido utilizada tanto para o bem quanto par o mal, e cabe a cada um de nós saber como utilizá-la.

Por: Ilma Silva.

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