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quinta-feira, 12 de maio de 2011

Feira de Santana e a comunicação ciborgue

Feira de Santana e a comunicação ciborgue


Muito se fala hoje em comunicação de pessoas com máquinas, o interessante a se pensar é que algum tempo atrás, num universo não tão distante, essa tecnologia parecia surreal, embora filmes já fizessem, e até hoje fazem, a profecia de que viveremos num mundo que nada mais será que uma Matrix ilusória, onde os homens não passarão de um software: um programa de computador, uma mera ilusão.
Se ainda fossem vivos, os nossos ancestrais da Cidade Princesa, certamente afirmariam que estaríamos vivendo o apocalipse, que não é possível o homem deixar de se relacionar, física e geograficamente, com outro homem, para se tele-transportar para o mundo cibernético, chamado por Amber Case o mundo ciborgue.
Ao andarmos pelas ruas feirenses não é difícil percebermos este contraste, por um lado jovens exibindo os mais noooovíssimos aparatos tecnológicos, do outro os “jovens” da terceira idade, onde a grande diversão de final de tarde não é a tela do computador super, hiper mega sensível ao toque ou do IPod, mas uma reuniãozinha com os velhos amigos para uma biribinha ou um jogo de dominó, que particularmente acham ótimo.
Mas venhamos e convenhamos o bom de Feira de Santana é que existe lugar para tudo.
Para aqueles que ainda preferem o contato físico do dia a dia com outro, a exemplo de ir ao banco e preferir pegar a fila para conversar com a pessoa ao lado, enquanto não chega a sua vez, ou simplesmente ir ao caixa eletrônico, e talvez evitar aquela pessoa que fala demais ao seu lado, ou o mau-humor do funcionário do caixa.
Brincadeira a parte, independente de qual seja idade ou ideologia, o importante é que não nos afastemos muito da moderação. Como ser humano temos a necessidade da socialização, porém, a tecnologia nos permite superar este modelo de vida imposto pela modernidade, e o rápido intercâmbio de novos contatos e amigos.

Por: Ilma Silva

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